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Disciplinado, Oliveira ainda não foi amarelado no Baianão

Publicado em 12/02/2010 ás 00:00:18

 

 
 
Jucilene Martins
Oliveira: “o segredo para ficar sem receber cartões é ter um bom preparo físico”
 
 
Em oito rodadas do Campeonato Baiano, um jogador no Fluminense merece destaque especial. O zagueiro Oliveira desde que começou a competição ainda não foi advertido com um cartão amarelo sequer. Titular absoluto, o jogador de 32 anos se vale do seu condicionamento físico privilegiado para ganhar a disputa com os atacantes adversários e ostentar esta situação invejável, em relação aos defensores de outros clubes.
Normalmente o zagueiro de um time de futebol, juntamente com o volante, são os atletas que ficam mais expostos a receberem advertências durante as partidas de futebol por serem viris em várias jogadas e, mesmo sem a intenção, em muitos momentos protagonizam lances considerados violentos. O Fluminense até o momento recebeu 23 cartões amarelos e não teve nenhum atleta expulso. Oliveira se destaca sendo um exemplo de disciplina em campo: até agora, em oito jogos, ele não tomou um cartão amarelo sequer, numa prova de que no futebol, o zagueiro pode vencer uma disputa com os atacantes adversários sem precisar ser viril nas jogadas. “Normalmente, jogadores na minha posição ficam muito expostos a este tipo de jogada e quando encontram atacantes velozes, muitas, até numa situação de jogo acabam sendo mais duros e recebem advertências. Procuro não me exceder não prejudicar o time, pois quando um defensor é expulso, acaba gerando vários transtornos”, disse.
O jogador deixa claro que o fato de não receber cartões, não significa que ele tenha receio de dividir uma bola, ou de encarar um atacante veloz. “Pelo contrário: estou em todas as jogadas, mas sempre visando a bola. Claro que às vezes, a gente sem querer pode derrubar um adversário, mas a intenção sempre é a bola e como estou chegando sempre na frente, não tem porque os juízes me advertirem”, afirma.
Para levar sempre vantagem em relação aos atacantes, Oliveira disse que cuida muito da parte física. “Não existe esta história de zagueiro ser pesado. A gente tem que valorizar o nosso condicionamento físico porque, na verdade, é isso que determina o vencedor numa disputa de bola. Por exemplo, se o atacante encontra pela frente um zagueiro pesado no mano a mano, sempre leva vantagem. Mas se acontecer dele encontrar pela frente um jogador de igual condição física, a disputa se torna acirrada. É por isso que cuido muito do meu físico”, conta.
O zagueiro atribui a esta invejável situação ao seu bom condicionamento físico. “O professor Tiago (Santa Bárbara – preparador-físico) faz um bom grande trabalho, que me permite estar nessa situação. Se a condição atlética não estivesse boa dificilmente eu teria a possibilidade de passar tanto tempo sem receber cartões. Por isso é que ele tem uma grande parcela de participação nisso e espero continuar assim ajudando o Fluminense a fazer uma grande campanha”, destaca.